Animais perigosos da Amazônia
São cobras de grande porte que podem alcançar facilmente os 2 metros de largura. São encontradas exemplares em tonalidades marrom, esverdeado ou cinzentas, com riscas ou manchas. Essas cobras se destacam pela eficácia e enorme estratégia de caça. Graças a um órgão conhecido como fossetas loreais, que se encontram entre o focinho e os olhos, são capazes de detectar facilmente o calor corporal dos animais de sangue quente. Ao identificar a presença de alguma presa, essa cobra se camufla entre as folhas, ramos e outros componentes do caminho e aí espera pacientemente até reconhecer o momento exato para um ataque letal. E raramente erram.
Piranhas amazônicas
O termo piranha é utilizado popularmente para denominar diversas espécies de peixes carnívoros que habitam os rios da Amazonia. As piranhas, também conhecidas como "caribes" na Venezuela, pertencem a vasta subfamília Serrasalminae, que também compreende algumas espécies de herbívoros. São predadores vorazes que se caracterizam pelos seus dentes muito afiados e pelo grande apetite carnívoro, sendo mais um entre os animais perigosos da Amazônia. No entanto, são peixes médios que costumam medir entre 15 e 25 centímetros, apesar de terem sido registrados exemplares com mais de 35 centímetros de largura. São animais capazes de devorar aves e mamíferos inteiros em questão de minutos pois costumam atacar em coletivo, porém as piranhas dificilmente atacam os seres humanos e não são tão ferozes como relatadas nos filmes.
Sapos ponta-de-flecha
Quando se fala de dendrobatidae fazem referência a uma família e não apenas a uma espécie. A super família dendrobatidae que está relacionada com a família Aromobatidae e compreende mais de 180 espécies de anfíbios anuros que popularmente são conhecidos como sapos ponta-de-flecha ou sapos venenosos. Esses animais são considerados como endêmicos na América do Sul e parte da América Central, habitando maioritariamente a selva Amazônica. Na sua pele carregam um veneno potente chamado batracotoxina, que costumava ser utilizado pelos índios nas pontas das flechas para provocar uma rápidas morte dos animais que caçavam para se alimentar e também dos inimigos que invadiam seu território.
A espécie de dendrobatidae considerada como a mais venenosa do Amazonas é a Phyllobates terribilis. Esses anfíbios de cor amarela possuem pequenos discos nas patas, pelo qual podem aguentar firme sobre as plantas e ramos da úmida selva Amazônica. Estima-se que uma pequena dose do seu veneno pode matar até 1500 pessoas, por isso, esses sapos ponta-de-flecha estão entre os animais mais venenosos do mundo.
Formiga-correição
A formiga-correição é um dos animais perigosos da Amazônia, podem parecer pequenas a vista mas essas espécies de formigas são caçadoras implacáveis, que possuem mandíbulas poderosas e muito afiadas. São conhecidas popularmente como formigas soldado ou formigas guerreiras pela forma como atacam. Legionárias marabuntas, nunca costumam atacar sozinhas, mas sim convocam um grande grupo para abater as presas de tamanho maior que os delas. Atualmente, essa nomenclatura designa informalmente mais de 200 espécies pertencentes a diferentes gêneros da família Formicidae. Na selva Amazônica predominam as formigas soldado da subfamília Ecitoninae.
Através da picada, essas formigas injetam pequenas doses de veneno tóxico que debilita e dissolve os tecidos das suas presas. Logo, utilizam as poderosas mandíbulas para desmembrar o animal abatido, permitindo com que alimentem a si mesmas e também suas larvas. Por isso, são conhecidas como as menores predadoras e mais vorazes de toda a Amazônia.
Ao contrário da maioria das formigas, as formigas soldado não formam um ninho se não carregam suas larvas e estabelecem acampamentos temporais onde encontram boa disponibilidade de alimento e abrigos seguros.
Arraias-de-água-doce
As arraias-de-água-doce fazem parte do gênero de peixes neotropicais chamado Potamotrygon, que conta com 21 espécies conhecidas. Habitam todo o continente Sul Americano (com exceção do Chile), a maior diversidade de espécies se encontra nos rios amazônicos. Essas arraias são vorazes predadores que, com a boca presa na lama, seccionam vermes, caracóis, pequenos peixes, lapas e outros animais fluviais para se alimentarem.
Em geral, essas arraias levam uma vida tranquila nos rios amazônicos. No entanto, ao se sentirem ameaçados, podem ativar uma perigosa técnica de defesa pessoal. A partir da sua musculosa cauda, sobressaem numerosas e minúsculos espinhos, que costumam estar ocultos por uma bainha epitelial e estão cobertos por um poderoso veneno. Quando o animal se sente ameaçado ou percebe um estímulo estranho em seu território, as espinhas cobertas de veneno se sobressaem, a arraia sacode a cauda e utiliza como um um chicote para afastar os possíveis predadores. Esse potente veneno destrói o tecido cutâneo e muscular, provocando intensa dor, dificuldade de respiração, contrações musculares e danos irreversíveis aos órgãos vitais, como cérebro, pulmões e coração. Dessa forma, a arraias-de-água-doce formam parte dos animais perigosos da Amazônia e também mais venenosos.
Jaguar (Panthera onca)
Mais um animal na lista de animais perigosos da Amazônia é o jaguar, também conhecido como onça-pintada, é o maior felino que habita o continente americano e o terceiro maior do mundo (atrás apenas do tigre de bengala e do leão). Além disso, é a única das quatro espécies conhecidas do gênero Panthera que pode ser encontrada na América. Apesar de ser considerado um animal muito representativo da Amazônia, sua população total se estende desde o extremo sul dos Estados Unidos até o norte da Argentina, incluindo boa parte da América Central e América do Sul.
Como podemos imaginar, trata-se de um felino carnívoro de porte grande que se destaca como um exímio caçador. A alimentação inclui pequenos e médios mamíferos até répteis de grande porte. Infelizmente, é um dos animais que se encontram em um grande perigo de extinção. De fato, a população foi praticamente eliminada do território norte americano e se encontra reduzida em todo o território sul americano. Nos últimos anos, a criação de Parques Nacionais nas regiões da selva colaboraram com a preservação dessa espécie e para o controle da caça esportiva. Apesar de representar um dos animais mais perigosos da Amazônia, é uma das criaturas mais bonitas e, como mencionamos anteriormente, ameaçadas devido a atividade humana.
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fonte https://www.peritoanimal.com.br
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